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Furacão Milton é a tempestade mais forte de 2024 e deixa os Estados Unidos em alerta

10/10/2024

Categoria foi reduzida para 4, mas os riscos seguem grandes principalmente para o estado da Flórida. (Reprodução/Centro Nacional de Furacões dos EUA)

A categoria do furacão Milton foi reduzida para a categoria 4, em uma escala que vai até 5, mesmo assim segue sendo uma ameaça séria aos moradores da Flórida (EUA), segundo meteorologistas.

Quase toda a costa oeste do estado está sob alerta nesta terça-feira (8), com a expectativa da chegada da tempestade com ventos de 250 quilômetros por hora.

O Milton é considerado a tempestade mais forte registrada em qualquer lugar do planeta neste ano. A expectativa é que o furacão chegue na quarta-feira (9) na região da Baía de Tampa, que não sofre impacto direto de um grande furacão desde 1921. Nessa região, há risco de inundações de até 3,6 m, segundo a rede de TV local WTVJ

Cientistas esperam que a tempestade enfraqueça um pouco mais, mas sem perder a força de um furacão enquanto atravessa a Flórida central.

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Foi decretado estado emergência nas áreas populosas de Miami-Dade e Broward, no sul do estado, e em Flórida Keys, no extremo-sul da península.

Recentemente, a Costa do Golfo dos Estados Unidos enfrentou o furacão Helene, o mais mortal desde o Katrina, em 2005. A passagem resultou em 230 mortes há menos de duas semanas. O local também deve ser atingido pelo furacão Milton.

“Não acho que haja um cenário em que não tenhamos grandes impactos neste momento”, declarou o governador Ron DeSantis.

Na tarde de ontem, o Milton estava próximo à península de Yucatán, no México, com ventos de 281 km/h, o que o inclui na categoria 5.

“Há um risco crescente de tempestade com risco de vida e ventos danosos para partes da costa oeste da Península da Flórida a partir da noite de terça-feira ou no início da quarta-feira (...) Os moradores daquela área devem seguir qualquer conselho dado pelas autoridades locais e evacuar se forem instruídos a fazê-lo”, alerta o comunicado mais recente do Centro Nacional de Furacões dos EUA.

Do R7, com Estadão Conteúdo