No grupo alimentação e bebidas, alimentação no domicílio acelerou de 0,95% em outubro para 1,65% em novembro. Contribuíram para esse resultado os aumentos do óleo de soja (8,38%), do tomate (8,15%) e das carnes (7,54%).
No lado das quedas, destacam-se a cebola (-11,86%), o ovo de galinha (-1,64%) e as frutas (-0,46%).
A alimentação fora do domicílio desacelerou de 0,66% para 0,57%, no mesmo período, em virtude da alta menos intensa da refeição (de 0,7% em outubro para 0,38% em novembro). Por sua vez, a variação do lanche aumentou de 0,76% para 0,78%.
Em despesas pessoais (0,83%), o resultado foi influenciado principalmente pela alta do cigarro (4,97%), devido ao aumento da alíquota específica do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), incidente sobre cigarros, a partir de 1º de novembro.
No grupo habitação (0,22%), a energia elétrica residencial desacelerou de 5,29% em outubro para 0,13% em novembro, com a vigência da bandeira tarifária amarela, a partir de 1º de novembro, que acrescentou R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. Além disso, o IBGE lembra que foram verificados os seguintes reajustes tarifários:
No grupo dos transportes (0,82%), o subitem passagem aérea subiu 22,56% e teve o maior impacto individual no índice do mês. No ano passado, os bilhetes aéreos haviam puxado a inflação para cima, com alta de 47,24% entre janeiro e dezembro de 2023.
O subitem ônibus urbano aumentou 1,34%. Em combustíveis (0,03%), houve aumentos nos preços do gás veicular (1,06%) e da gasolina (0,07%), enquanto o etanol (-033%) e o óleo diesel (-0,17%) reduziram os preços.
Quanto aos índices regionais, as 11 áreas de abrangência tiveram alta em novembro. A maior variação foi observada em Recife (0,94%), por conta da alta da gasolina (6,34%) e da passagem aérea (21,12%).
Já o menor resultado ocorreu em Porto Alegre (0,25%), que registrou queda nos preços da energia elétrica residencial (-1,67%) e da gasolina (-1,31%).
Moradores de Belém, Brasília, Rio de Janeiro e Goiânia também sentiram impacto dos preços em novembro, já que tiveram reajustes acima da média brasileira.
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 12 de outubro a 12 de novembro de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de setembro a 11 de outubro de 2024 (base).
Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília
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