Alckmin é sete anos mais novo que Lula. No mês passado, quando o vice-presidente completou 72 anos, o petista o parabenizou e brincou: “Parece meu filho”.
“Eu estou aqui ativo e altivo para te dar parabéns pelo seu aniversário. Quantos anos, Alckmin? Parece meu filho (risos). 72! Parabéns, querido, muitos anos de vida. Eu quero viver até 120 e você, até 121. Tá bom, querido. Um abraço, querido”, disse Lula na ligação com o vice-presidente.
Nessa terça, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o presidente está “absolutamente consciente e disponível” e em contato com ministros, apesar de estar em repouso.
“O presidente voltou à consciência logo depois do procedimento, logo depois que passou o efeito anestésico, contactante, orientado, alimentando-se. Depois de avaliação, os especialistas constataram que não tem qualquer tipo de sequela ou acometimento neurológico posterior ao procedimento. Está absolutamente consciente e disponível, contactando, inclusive, com ministros”, explicou Padilha, que é médico infectologista.
Apesar dos contatos com ministros, o chefe das Relações Institucionais reforçou que Lula está em repouso.
A hemorragia intracraniana é uma condição séria e ocorre quando há sangramento dentro do cérebro ou entre membranas protetoras — este último foi o caso de Lula, segundo a equipe médica. O presidente foi submetido a uma trepanação para drenagem do hematoma.
A hemorragia intracraniana pode ser causada por fatores como traumas, hipertensão, aneurismas rompidos ou outras condições médicas. De acordo com o médico Fabiano de Abreu Agrela, pós-doutor em neurociências, esse tipo de sangramento pode levar ao aumento na pressão dentro do crânio, o que pode prejudicar os tecidos cerebrais e afetar funções neurológicas importantes.
“Os sintomas mais comuns incluem dor de cabeça súbita, confusão, náuseas, convulsões e perda de consciência, mas cada caso pode apresentar uma gravidade distinta”, explicou o especialista.
O médico explicou que o tratamento da hemorragia intracraniana depende da causa, da gravidade e dos sintomas do paciente. Em casos mais severos, pode ser necessária cirurgia para remover o sangue acumulado e aliviar a pressão no cérebro.
Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília
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