Na ocasião, especialistas ouvidos pelo R7 destacaram que incêndios nesta época do ano, no auge da seca, são sempre criminosos.
“Incêndios nesse período muito seco são sempre criminosos. O natural é ter incêndio quando começa o período de chuvas, com algum raio iniciando as chamas. Colocar fogo, mesmo sem a intenção de causar um incêndio, é crime da mesma forma. Nessa época, qualquer faísca pode gerar um grande incêndio”, explicou o Coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação em Biodiversidade e Restauração Ecológica do ICMBio, Alexandre Sampaio.
Sampaio também alertou que sem investimento, a floresta pode não se recuperar dos estragos causados pelo fogo. “A vegetação do Cerrado típica, mais aberta, rebrota e cresce muito rápido. No entanto, as matas na beira dos cursos d’água são um desastre, e a regeneração pode levar anos ou talvez nunca aconteça sem investimento e intervenção adequados”, explica.
A mesma dificuldade de recuperação pode ser enfrentada pelo Parque Nacional de Brasília.
No domingo, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino determinou a disponibilização de um orçamento de emergência climática para enfrentar os incêndios florestais que atingem diversas partes do país. Na decisão, Dino determinou também o uso do Funapol (Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal) para mobilizar recursos e permitir que o órgão trate como prioridade os inquéritos sobre queimadas e incêndios.
Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília
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