O empréstimo consignado do extinto Auxílio Brasil, que agora é o novo Bolsa Família, criado pelo governo federal em 2022, oferecia uma oportunidade de crédito a milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade.
Na época, os beneficiários podiam comprometer uma parte do valor que recebiam com parcelas mensais, o que gerou debates acalorados sobre a possibilidade de endividamento das famílias mais carentes.
Contudo, com a substituição do Auxílio Brasil pelo novo Bolsa Família em 2023, essa linha de crédito foi suspensa, pois o atual governo federal considerou que o consignado poderia agravar a situação financeira dos beneficiários.
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Agora, uma nova modalidade de empréstimo foi lançada, mas com foco específico nos beneficiários do Bolsa Família que são ou desejam se tornar empreendedores.
A nova linha de crédito, parte do programa chamado “Acredita“, tem como objetivo fomentar o empreendedorismo em comunidades vulneráveis, oferecendo condições mais vantajosas para aqueles que querem formalizar ou expandir pequenos negócios.
Diferente do consignado, que descontava as parcelas diretamente do benefício, o crédito do Acredita se propõe a ser uma solução de desenvolvimento econômico sustentável, com juros mais baixos e prazos maiores de pagamento.
Essa linha de financiamento é voltada especialmente para beneficiários do Bolsa Família que são Microempreendedores Individuais (MEIs) e trabalhadores informais que buscam formalizar suas atividades.
O valor oferecido pode variar, com um limite máximo de R$ 21 mil, dependendo da análise de crédito e da capacidade de pagamento do solicitante.
O valor médio do empréstimo gira em torno de R$ 6 mil, o que pode representar um importante impulso para pequenos empreendimentos em áreas carentes.
Além das condições mais favoráveis em relação às linhas de crédito tradicionais, o programa visa incluir beneficiários cadastrados no Cadastro Único (CadÚnico), oferecendo a eles uma oportunidade de melhorar suas condições de vida por meio do empreendedorismo.
O crédito está disponível em diversas instituições financeiras parceiras, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia, que farão a análise de crédito dos solicitantes.
O processo de solicitação do empre´stimo para empreendedores do Bolsa Família é simples, mas os especialistas recomendam que os interessados façam um planejamento financeiro cuidadoso.
Esse passo é crucial para garantir que o empréstimo seja utilizado de forma eficiente e para que as famílias possam quitar as parcelas sem comprometer sua subsistência.
O programa surge, portanto, como uma nova chance para milhares de brasileiros mudarem de vida, utilizando o crédito de forma consciente e estratégica para promover o crescimento econômico em suas comunidades.
Por Jeferson Carvalho
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